Rap: uma representação pós-colonial e contra-hegemônica no cenário cultural

Autores

  • Francisco Carlos Guerra de Mendonça Júnior Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Itamar de Morais Nobre

Resumo

Reflete-se sobre o papel contra-hegemônico do rap, analisando suas características, postura ideologica e formas de contraposição à exclusão social dos espaços periféricos e das populações que neles vivem. O rap é uma vertente rítmica musical e comunicacional, repositório e propagadora de ideias do meio popular que pode ser visto como uma representação da folkcomunicação, por conter marcas da comunicação de povos marginalizados. Para o desenvolvimento da reflexão, foram realizadas pesquisa bibliográfica, análises de discurso, através letras de músicas caracterizadas como rap. Vemos que alguns rappers rejeitam a visibilidade na grande imprensa, devido a um histórico de abordagens distorcidas ou racismo semeado ao longo da história da mídia brasileira. Para alguns hip hoppers, o rap não deve estar presente em nenhum espaço que semeou o racismo, já que a luta dos povos negros é uma das principais causas do movimento existir.

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Publicado

2016-01-07

Como Citar

MENDONÇA JÚNIOR, F. C. G. de; NOBRE, I. de M. Rap: uma representação pós-colonial e contra-hegemônica no cenário cultural. Revista Internacional de Folkcomunicação, [S. l.], v. 13, n. 30, p. 25–40, 2016. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/18976. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS E ENSAIOS